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14/03/2016
Lojas de materiais de construção registram queda nas vendas

A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou queda no faturamento das empresas do setor no Brasil no mês de fevereiro. O índice deflacionado chegou a 22,2% no mês, em comparação com fevereiro de 2015. Em relação a janeiro de 2016, houve queda de 5,9%.  
O emprego no setor também despencou em nível nacional, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O índice de desempregou aumentou em 9,4% nas indústrias de materiais de construção, queda de 0,5% em relação a janeiro.  
Outra pesquisa é feita pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Segundo os dados de fevereiro, as vendas no varejo de material de construção ficaram estáveis no Brasil, com relação a janeiro de 2016.
Na comparação com fevereiro do ano passado, porém, o desempenho ficou 2% abaixo. Já no acumulado do ano, a retração foi de 4%.   Segundo a pesquisa, no Centro-Oeste, no Norte e no Nordeste houve até crescimento de 18%, 10% e 4%, respectivamente. Já o Sul e o Sudeste registraram retração de -2% e -5%.  
Em Caxias do Sul, a realidade é parecida. Para o presidente da Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção de Caxias do Sul e Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Acomac), Eduardo Quissini, a crise se faz sentir nas lojas.   "Realmente. Caxias do Sul e região não são uma ilha. Todas as dificuldades econômicas que estamos tendo no país e até especificamente na área da construção civil se refletem diretamente nas vendas das lojas de materiais de construção sem dúvida nenhuma", avalia.  
Eduardo Quissini lembra ainda que a tendência de queda já vem desde o ano passado. "Temos dados negativos das pesquisas. O desempenho das lojas tem caído em relação a 2015. A retração já é em cima de um número que era negativo em 2015. As vendas já tinham caído 6% no Brasil em relação a 2014. Então nós temos aí uma situação difícil".  
O presidente da Acomac não prevê aumento nas vendas e diz que o objetivo é apenas se manter estável na Região Nordeste do Estado em 2016.   "As lojas de materiais de construção, em geral, tem um dinamismo no sentido de que não vendem apenas para obras novas, que dependem de muitos financiamentos do Governo. Isso que gerou a retração nas vendas. Mas elas vendem muito para reformas, para obras pequenas. Então nossa expectativa é que as vendas se mantenham ou possam se recuperar, de certo modo. Não temos grandes expectativas de aumento nas vendas para 2016 porque o Governo tem várias situações políticas e econômicas para resolver para que o segmento se reative. Mas esperamos que possa pelo menos se manter e que não haja uma queda como nós tivemos em 2015", projeta.  
Segundo análise dos técnicos da Abramat, o varejo é afetado pela crise, que resulta em queda de renda e crédito dos consumidores   Segundo o presidente da associação, Walter Cover, a perdurar o clima político negativo, somente um programa agressivo de credito imobiliário, de credito para reformas, a ativação e aceleração dos leilões de infraestrutura poderão melhorar as vendas da indústria em 2016.   A expectativa da Abramat para o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção, em 2016, é de retração de 4,5%, em comparação com 2015.     
Ouça a entrevista do presidente da Acomac na íntegra: http://www.leouve.com.br/negocios-e-mercado/economia/item/70799-lojas-de-materiais-de-construcao-registram-queda-nas-vendas
Fonte: Leove 
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