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23/05/2016
Queda na atividade e no emprego na construção se intensifica em abril

O ritmo de queda na atividade e no emprego da indústria da construção se intensificou em abril, informou hoje a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de nível de atividade registrou 36,4 pontos no mês passado ante 37,5 pontos em março, de acordo informações da pesquisa Sondagem Indústria da Construção.
O indicador de emprego assinalou 35,7 pontos frente aos 36,6 pontos em março. Os indicadores variam de zero a 100. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a retração na atividade e no emprego.
O nível de atividade em relação ao usual para o mês registrou 26,4 pontos em abril. A utilização da capacidade de operação na indústria da construção ficou em 54% em abril, atingindo o piso da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. Além disso, o valor está 12 pontos percentuais abaixo da média histórica.
Segundo a CNI, a fraca atividade da indústria da construção mantém os empresários pessimistas em maio. No entanto, parte das expectativas para os próximos seis meses é menos negativa do que em abril. O índice de expectativa sobre o nível de atividade subiu de 39,7 pontos em abril para 40,6 pontos em maio e o indicador de expectativas sobre compra de insumos e matérias passou de 38,3 pontos para 39,7 pontos. O índice de número de empregados ficou praticamente estável ao passar de 38,2 pontos para 38,4 pontos no período e o índice de expectativa sobre novos empreendimentos e serviços se manteve inalterado em 37,7 pontos.
O índice de intenção de investimento assinalou 23,2 pontos em maio, o menor valor da série histórica iniciada em novembro de 2013.
O levantamento foi feito entre 2 e 12 de maio com 607 empresas, das quais 191 são pequenas, 274 são médias e 142 de grande porte.
Ministro diz que “não há hipótese de suspender o Minha Casa, Minha Vida 3”
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, assegura que o programa Minha Casa, Minha Vida será continuado, que os programas sociais são prioridades do governo interino Michel Temer. O Ministério das Cidades reafirma o compromisso não só com a manutenção do programa Minha Casa, Minha Vida, mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir.
– Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa, Minha Vida. O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira – reafirmou
Sindicato diz que faixas 2 e 3 do programa não devem parar
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) está otimista que novas contratações das faixas 2 e 3 do Programa Minha Casa, Minha Vida deverão ser mantidas durante a avaliação de 40 dias a ser realizada pelo Ministério das Cidades.
Segundo a entidade, em nota, “isto se deve ao fato destas faixas dependerem de poucos recursos do Tesouro, com seu financiamento centrado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O SindusCon-SP acredita que as faixas 2 e 3 serão mantidos e poderão ser feitos pequenos ajustes para melhorar o programa.”
O sindicato entende que o diagnóstico das finanças do governo que será divulgado na próxima semana pelo Ministério da Fazenda será importante para que o MCMV siga um cronograma e permita às empresas se programarem para investimentos nos próximos meses.
Estudo recente realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostra que se não houver descontinuidade, o programa será sustentável de 2015 a 2018, pois o dispêndio previsto de R$ 7,25 bilhões em subsídios será substancialmente menor que o retorno da execução dos 2 milhões de unidades habitacionais, por meio da arrecadação de R$ 12,98 bilhões em tributos. Ainda segundo o material, se a fase 3 do MCMV for interrompida, deixarão de ser gerados R$ 145,7 bilhões em valor agregado para o PIB, dos quais R$ 79 bilhões na indústria da construção; 2,8 milhões de postos de trabalho não serão criados e R$ 37,3 bilhões em tributos deixarão de ser arrecadados.
O levantamento mostra que, até dezembro de 2015, as 4,157 milhões de unidades habitacionais contratadas no programa envolveram recursos de R$ 287,8 bilhões, sendo R$ 115,8 bilhões em subsídios. Isso deverá gerar R$ 143,8 bilhões de valor agregado no setor e mais R$ 120 bilhões nos demais elos da cadeia produtiva. Resultará numa demanda de 778 mil postos de trabalho por ano e trará uma arrecadação de R$ 66 bilhões, fazendo retornar 83% dos subsídios do Orçamento Geral da União.
Fonte: Monitor Digital
Com informações da Agência Brasil